quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Ouçamos nossos filhos

-Não me dês tudo que eu pedir.
Às vezes, eu só peço para ver até quando posso obter.

-Não me dês sempre ordens; se, ao invés de ordens,
às vezes me pedires as coisas, eu as farei mais
rápido e com mais prazer.

-Cumpre as promessas, boas ou más.
Se me prometeres um prêmio,
dá-me, mas, também, se for um castigo.

-Não me compares com ninguém, especialmente com
meu irmão ou minha irmã.
Se tu me fizeres luzir menos que os demais então
serei eu quem sofrerá.

-Não corrijas minhas faltas diante de ninguém.
Ensina-me a melhorar quando estivermos a sós.

-Não me grites.
Respeito-te menos quando o fazes e me ensinas a
gritar também, e eu não o quero fazer.

-Deixa-me desenvolver-me por mim mesmo.
Se tu fizeres tudo por mim, eu nunca aprenderei.

-Quando eu fizer algo mal, não me exijas que diga porque o fiz.
Às vezes, nem eu mesmo o sei.

-Não digas mentiras demais de mim, nem me peças para dizê-las por ti, mesmo que seja para livrar-te
de um apuro.
Fazes com que eu me sinta mal, e perca a fé no que dizes.

-Quando estiveres equivocado em algo, admite-o e crescerá a opinião que tenho de ti.
E me ensinarás a admitir meus equívocos também.

-Trata-me com a mesma amabilidade e cordialidade
com que tratas teus amigos, já que, porque somos família, isso não quer dizer que também não possamos ser amigos.

-Não me digas para fazer uma coisa que tu não a fazes.
Eu aprenderei e farei sempre o que tu fizeres mesmo que tu não o digas, mas nunca o que tu disseres e não fizeres.

-Quando contar-te um problemas meu, não me digas
"não tenho tempo para bobagens" ou "isso não tem importância".
Trata de compreender-me e ajudar me.
E queira e diga-me que me queres.
A mim agrada-me ouvir-te dizê-lo, mesmo que
tu não julgues necessário dizer-me.

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