terça-feira, 5 de agosto de 2008

Uma promessa de Deus!

"Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.”

"Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã."

Salmos 46:4-5

Encontrei há pouco esta passagem da Bíblia e ela falou comigo... Primeiro numa voz baixa e depois mais alto ... Este excerto da palavra de Deus falou comigo e disse-me “Eu sou uma promessa de Deus!”

A situação deixou-me admirada, não estava à espera de algo assim! Passado o pasmo inicial parei o que estava a fazer e pus-me a reflectir ... o que seria que Deus me queria dizer, ou melhor, o que será que é tão importante para mim, que Deus quis deixar firmado nas suas palavras em forma de promessa?

O versículo 4 prossegue e diz-me “Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus...”

Mas que rio é este? E porque alegra ele a cidade de Deus?

Eu morei muitos anos numa cidade que era atravessada por um rio e isso era motivo de alegria para aquela cidade... havia água, pesca e até diversão nos mergulhos que podíamos dar nas margens do rio nos dias mais quentes ... Aquele rio era uma benção, uma fonte de descanço e alegria para os habitantes dessa cidade.

"O rio da Bíblia é então uma fonte de alegria, talvez seja por ser uma fonte de água abundante, talvez seja porque fornece alimentos ou talvez porque proporciona momentos de descanço” - pensei eu.

Mas a quem se destina esta alegria?
“À cidade de Deus”, respondeu-me o Versículo 4.

"A cidade de Deus? Mas que cidade é esta?”, interroguei eu.

As cidades que eu conheço são assim classificadas pelo alargado número de habitantes que nelas vivem e por conseguinte, pelas habitações aí existentes que proporcionam a fixação desses habitantes. Os habitantes têm morada na cidade e existem registos oficiais dessa morada, como os registos de residência das freguesias em que a cidade está organizada.

“A cidade de Deus não poderá ser outra coisa para além da multidão de santos remidos pelo sangue de Cristo, os salvos do Senhor”, pensei eu. O Versículo 4 disse-me então, “É isso mesmo... a cidade de Deus é o santuário das moradas do Altíssimo - o local sagrado onde Deus habita. Lembras-te do que foi escrito no Novo Testamento? Está escrito que Deus habita nos seus redimidos e não em edificios erigidos por mãos de homens ... “ (At 17:24 e I Cor 3:16)

Então agucei os meus ouvidos para o que é que estes dois versículos me estavam a dizer. O primeiro surgiu apenas como uma interjeição, como uma chamada de atenção inicial, como o que era necessário para prender a minha atenção. Já o segundo versículo falou com toda a clareza ...

Numa voz firme e meiga, este segundo versículo toma agora a sua posição no diálogo e diz-me “Deus está no meio dela; não se abalará.” Depois faz uma pequena pausa e continua “Deus a ajudará, já ao romper da manhã.”

Se o primeiro me disse que há um rio cujas correntes alegram os santos de Deus, aqueles onde Deus habita, o segundo revela-me a identidade desse rio – o seu nome e as propriedades das suas correntes, afinal a razão da alegria dos habitantes da cidade. O nome do rio é Deus, o todo o poderoso, aquele que habita no meio do seu povo, e cujas correntes são fortes, como um escudo para a cidade, que a protegerá não permitindo que seja abalada.

Notei porém que o versículo 5 não me disse que o rio impediria investidas de conquistadores furtivos... O que ele me disse foi apenas que a cidade não será abalada! E disse mais, disse-me que a cidade não será abalada porque o rio a ajudará e que essa ajuda será notada num determinado momento, ainda que o rio nunca não cesse de correr no seu leito... Ele disse-me que o rio ajudará a cidade já ao romper da manhã ... no início de um novo dia, já nos próximos minutos, logo logo que finde a noite!
Mas que promessa maravilhosa do nosso Senhor! Deus é como um rio de correntes fortes, que habita connosco e mesmo que estejamos em perígo, em eminência de sermos abalados, tal não acontecerá, porque Deus nos ajudará... e ajudará muito em breve ... só teremos de esperar o tempo suficiente para que rompa um novo dia! Afinal, “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” (Salmos 30:5)

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